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A Importância das Pesquisas no Aquário Marinho do Rio de Janeiro – AquaRio

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Quem anda pelos corredores do AquaRio e se encanta com tubarões, raias e demais espécies, às vezes não imagina o quanto de ciência fazemos nos bastidores. Isso porque temos um compromisso com a sociedade e o meio ambiente e esse compromisso inclui o desenvolvimento de estudos científicos.

Assim, desde 2021, o AquaRio tem desenvolvido três linhas de pesquisa que abrangem a biologia de tubarões e raias, técnicas de manejo de espécies sob cuidados humanos e o congelamento de sêmen para inseminação artificial.

Essas pesquisas nos ajudam a seguir fazendo novas descobertas no conhecimento científico e dão aquela força especial para a conservação de espécies ameaçadas. Além disso, ajudam também na conscientização da população sobre a importância da preservação dos ecossistemas aquáticos. E não fica só no laboratório não: o AquaRio tem participado de congressos e eventos para compartilhar seus conhecimentos e sensibilizar a população sobre a importância dos elasmobrânquios para a saúde dos ecossistemas.

Ah, claro: ciência é um trabalho que se faz em grupo. Por isso contar com parceiros dedicados e que nos ajudam a mergulhar em dedicação e realizações é tão importante para nós no AquaRio. A Subsea7 é um destes. Com foco em tornar possível a transição energética offshore por meio da evolução contínua do mercado de baixo teor de carbono, nossos parceiros têm trabalhado em soluções ecologicamente alinhadas com a conservação. Falamos a mesma língua!

Para ajudar você que acompanha o nosso blog a entender melhor, preparamos alguns resuminhos rápidos sobre duas linhas de pesquisa que estamos desenvolvendo em parceira com a Subsea7!

A pesquisa com tubarões e raias no AquaRio

A pesquisa em reprodução, crescimento e comportamento dos elasmobrânquios é desenvolvida em associação com o Laboratório de Biologia e Tecnologia Pesqueira (BIOTECPESCA – Instituto de Biologia/UFRJ).

Os pesquisadores estão dedicados em aprender mais sobre as espécies de elasmobrânquios da ictiofauna brasileira, como as raias treme-treme Narcine brasiliensis e a raia-prego Hypanus guttatus, bem como espécies já reconhecidas como ameaçadas e com a pesca proibida, como a raia-borboleta Gymnura altavela. A linha de pesquisa também desenvolve estudos que correlacionam a extensão dos impactos ambientais e suas consequências para a qualidade de vida dos elasmobrânquios que compartilham ecossistemas degradados.

(Foto: reprodução/AquaRio)

O que eles têm descoberto ajuda a vários interessados em conversar essas espécies, do poder público aos setores produtivos e acadêmicos, e também focam na conscientização da população e de consumidores que estão conectados à pesca de tubarões e raias.

👉🏻 O que são elasmobrânquios? Elasmobrânquios são um grupo de peixes cartilaginosos que inclui, entre outros, os tubarões e as raias. Eles possuem esqueletos de cartilagem em vez de ossos e são encontrados em todos os oceanos do mundo. Alguns membros deste grupo são conhecidos por sua aparência intrigante, mas eles são importantes para a saúde dos ecossistemas marinhos.

A gente estuda o impacto da poluição na vida destes animais

Os estudos sobre os efeitos da poluição permitem a caracterização de metais e a expressão de proteínas, metaloproteínas e enzimas, em diferentes órgãos de peixes expostos à contaminação ambiental, na natureza e sob cuidados humanos.

Os estudos são desenvolvidos em parceria com o Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental (Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ). Os resultados não apenas permitem identificar a escala da degradação ambiental, como fornecem dados essenciais à saúde humana e à segurança alimentar da população.

Atualmente, uma dissertação de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro vem sendo desenvolvida pela pesquisadora Clara Velloso Teixeira-Leite, intitulado “Idade e crescimento da raia-borboleta Gymnura altavela na costa do Brasil e em cativeiro, com proposta de método não letal para a obtenção de dados etários”, com dados obtidos em coletas in situ, desembarque pesqueiro e a partir dos dados periódicos de registro biométrico das raias-borboleta do AquaRio.

O estudo visa fornecer dados essenciais para o monitoramento da população da raia-borboleta presente na costa brasileira, uma espécie considerada criticamente ameaçada segundo critérios da International Union for Conservation of Nature (IUCN), sendo incluída na sua Lista Vermelha, bem como na lista de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente.

(Foto/reprodução: 2Barcos Filmes)

Sucesso no auxílio da criação de novas gerações de elasmobrânquios!

Outra linha de pesquisa desenvolvida pelo Aquário Marinho do Rio de Janeiro em parceria com o Instituto Reprocon é uma iniciativa inovadora que visa garantir a manutenção da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos. Como? Ajudando no processo de reprodução. Vem entender por quê.

A parceria montou um grupo de estudo que está se aprofundando nos processo de reprodução de tubarões e raias, que têm baixa fertilidade e vida longa, o que torna difícil manter uma população saudável fora do ambiente natural. Eles estão desenvolvendo técnicas de congelamento de sêmen e inseminação artificial para conservar essas espécies ameaçadas e manter uma população diversa, mesmo que os indivíduos não estejam no mesmo local.

Essas técnicas não só podem ser usadas em aquários, mas também podem ser aplicadas em animais selvagens, permitindo a troca de material genético entre diferentes instituições e aumentando o conhecimento sobre a biologia reprodutiva dessas espécies.

A pesquisa do AquaRio e do Instituto Reprocon tem sido fundamental para avanços significativos na biologia reprodutiva desses animais. Os resultados do estudo têm sido usados em uma tese de doutorado na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo e foram submetidos a um periódico internacional. Essa pesquisa tem alcance global e pode ser usada por outras instituições que cuidam das mesmas espécies.

Como você pode ver de perto essas pesquisas no Aquário Marinho do Rio?

O desenvolvimento de técnicas de conservação de espécies é um tema de grande relevância no cenário atual, em que a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos é ameaçada por diversas atividades humanas, como a pesca, navegação, degradação do habitat e poluição.

Neste contexto, a padronização do congelamento do sêmen de elasmobrânquios e a reprodução induzida por inseminação artificial é uma iniciativa inovadora que visa garantir a continuidade e diversidade dessas espécies, contribuindo para a preservação da biodiversidade e a manutenção da saúde dos ecossistemas aquáticos.

(Foto: Reprodução/AquaRio)

Quando você percorre nosso circuito e sai maravilhado com o que vê em nossos tanques, está apoiando também um futuro de mais espécies marinhas preservadas. Junte-se ao time!

Junte-se a nós e ajude a preservar a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos! Tornando-se um sócio do Aquário Marinho do Rio, você contribui diretamente para o desenvolvimento de pesquisas científicas e ações de conservação ambiental. Além disso, como sócio, você tem acesso exclusivo a eventos e atividades especiais, descontos na loja do aquário e muito mais. Não perca a oportunidade de fazer parte dessa causa! Saiba mais em nosso site.

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Redação Rio Notícias

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