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A Batalha das Canoas

A Batalha das Canoas e a importância histórica

A primeira grande e decisiva batalha registrada da história do Brasil aconteceu na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro.
A Batalha conhecida como a “Batalha das Canoas” representou uma época de caos em que que o Brasil vivia na época:
Conflito entre os próprios índios, conflito dos índios contra os portugueses, e dos portugueses contra os franceses.
E esses conflitos tinham que terminar, e terminaram no campo de batalha.

A Batalha das Canoas e a aparição de São Sebastião

Essa batalha, ocorrida em junho de 1566, ficou marcada pela “aparição de São Sebastião”, aonde foi visto espiritualmente, ajudando os portugueses a derrotar os Tamoios e os franceses.

Os índios em meio a conflitos

Para começar, as nações indígenas não conviviam pacificamente não. Quando entravam em conflito, era massacre e carnificina pura!
Principalmente entra as Nações Tamoios e os Temiminós
Depois vieram os portugueses (1500) e os franceses (1555), que tinham um grande interesse extrativista.
Os portugueses focaram inicialmente na extração do Ouro, e os Franceses no Pau Brasil.
Os Tamoios queriam tomar posse da Ilha de Paranapauã (Hoje Ilha do Governador), mas os Temiminós não queriam deixar.
Com a ajuda dos franceses, os Tamoios conseguem expulsar os Temiminós da Ilha.

A salvadora intervenção de Mem de Sá

Para salvar os Temiminós de um inevitável massacre, Mem de Sá envia 4 caravelas armadas ao Rio de Janeiro para resgatar os índios amigos. Há registros que centenas de Temiminós foram resgatados e levados ao Espírito Santo. Lá, formaram várias aldeias.
Alertado sobre uma possível conquista do Brasil pela França, em 1560, Portugal finalmente envia reforços.
Junto com eles, Estácio de Sá, sobrinho do Governador-geral do Brasil, Mem de Sá.
Estácio de Sá chega à Capitania de São Vicente (hoje Espírito Santo).
Os portugueses preparavam uma reação, e teriam os índios Temiminós como grandes aliados.
Para liderar os Temiminós, o grande Cacique Cobra-Feroz, conhecido por nós como Araribóia!
Araribóia e seus 140 índios, junto com Estácio de Sá e seus 120 soldados, levaram o verdadeiro terror aos franceses e Tamoios por quase 10 anos!

Forte Coligny

Mesmo sob constantes ataques, os franceses, liderados pelo almirante Villeganon, construíram uma grande fortaleza (Forte Coligny), que chegou a reunir 900 homens. Mas, aquele poderio dos 900 soldados não iria durar muito. Após alguns conflitos com seus soldados, restaram apenas 115 soldados franceses e 800 índios tamoios.
Com menos homens, Villeganon parte para a França para buscar mais reforços.
Mas Villeganon não teve sucesso, o Rei Henrique II havia morrido, e os reforços não puderam partir.

A Fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro

Percebendo que a Baía de Guanabara tinha uma importância estratégica na proteção do Brasil, em 1 de março de 1565 Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Na manhã de 20 de janeiro de 1567, o substituto de Villeganon viu aproximar do Forte Coligny uma esquadra portuguesa com 10 Caravelas. A batalha durou 2 dias de intensos bombardeios e, tanto os franceses quanto os tamoios, não resistiram e abandonaram o forte Coligny e a ilha. Mas não fugiram do Rio de Janeiro, eles se esconderam em uma aldeia vizinha.
Em memória a tanto sangue Temiminó derramado, Araribóia e seus índios, junto com os portugueses, exterminam terrivelmente os franceses e os tamoios. A baía de Guanabara virou uma Baía de sangue…
A batalha serviu de recado aos franceses: o Brasil já possuía um dono…

A última batalha

Curiosamente, a guerra contra os franceses só termina em 1570, em Cabo Frio, onde o exército português derrota as últimas forças franco-tamoias.
Pela participação heroica, como prêmio, Araribóia e seu povo são transformados em guardiões eternos e fundadores da cidade de Niterói.

Escrito pela Redação – possui direitos autorais.

Base da pesquisa: Wikipedia

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Redação Rio Notícias

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2 Comentários

  1. Uma visão totalmente simplória, pobre, colonizadora e ocidentalizada do que realmente ocorreu e como eram as relações dos POVOS ORIGINÁRIOS entre si.

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