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Cuidados para a pessoa que tem Síndrome de Down

Muitas dúvidas, preocupações e preconceitos surgem quando os pais descobrem que seu filho tem Síndrome de Down. A condição ocorre no momento da concepção que gera três cromossomos 21 ao invés de dois gerando a Síndrome de Down. As causas são desconhecidas e de acordo com estudos uma em cada mil crianças nasce com esta síndrome.
No dia 21 de março é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down então vale a pena conhecer alertas e cuidados com as crianças e adultos que possuem esta síndrome. É importante ressaltar a preocupação com a qualidade de vida da pessoa, por isso, o Neuropediatra Clay Brittes diz que os pais devem ficar atentos a fatores que podem levar ao comprometimento de vários órgãos e sistemas de funcionamento desde a primeira infância.
– Devido a problemas como hipotireoidismo e déficit de hormônio de crescimento é comum a obesidade, portanto é necessário uma alimentação saudável e reposição hormonal para correção destas alterações desde cedo.
– Há também um risco elevado de infecções e complicações então crianças com Síndrome de Down tem baixa imunidade e costumam ter déficits de fatores imunológicos. Elas devem ser submetidas a esquemas vacinais exclusivos e atenção constante em caso de virem a desenvolver alguma infecção – oriente o Neuropediatra.
É comum, na maioria dos pacientes, casos de malformações cardíacas, que levam a modificações estruturais e no funcionamento deste órgão, “Isso pode levar a criança com Down a ter dificuldades de ganho de peso e restrição aos exercícios e movimentos”.
O Dr. Clay Brittes conta que na idade adulta os cuidados devem ser redobrados. Ele cita pesquisas de 2015 debatidas na ‘Primeira Conferência Internacional da Sociedade de Pesquisa em Síndrome de Down’, mostrarando que 50% destes pacientes desenvolvem Mal de Alzheimer e o aparecimento é mais precoce (em torno dos 40 anos).
– Sabemos que a mortalidade destes pacientes é bem maior do que o da maioria devido aos problemas cardíacos e a Síndrome de Down é a causa genética mais comum de demência. Além disso, alguns podem ter problemas ortopédicos, posturais e de 5 a 8% desses pacientes, podem ter epilepsia. Por isso, os cuidados com eles devem ser redobrados, desde muito novos – ensina o Neuropediatra Dr. Clay Brittes

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