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Escritora carioca cria editora que vai além dos livros

Escritora carioca cria editora que vai além dos livros

Depois de perceber que o mercado literário não era bem o que ela esperava a autora Janine Rodrigues levou ao pé da letra o “faça você mesmo”. A escritora carioca fundou a Piraporiando, editora de livros infanto-juvenis para difundir suas obras e em três anos vendeu aproximadamente 16 mil exemplares, atuando inclusive em outros estados e em países como Colômbia, Argentina e Chile.
– Um dos grandes desafios da área literária é justamente a venda/distribuição dos livros. Livrarias solicitam 50% do valor do livro e muitas vezes meu livro estava escondido, sem nenhuma divulgação a não ser a que eu mesma fazia, com meu investimento. Além disso, viver de cinco por cento dos direitos autorais era algo impossível – contou Janine.
Tudo começou após o lançamento do livro ‘No Reino de Pirapora’ e a educadora, formada em Gestão Ambiental com especialização socioambiental pela UFRJ e produção cultural, explica que os livros da Piraporiando apresentam histórias divertidas e que trazem, de uma forma brincante, a reflexão sobre a diversidade cultural. Segundo Janine nada é planejado
– Não começo a escrever uma história calculando quem será meu público. Isso para mim não faz sentido. Mesmo quando eu escrevo uma história para um projeto específico eu não burlo a criatividade. As histórias precisam ter verdade, alma, afeto – Destacou
Em seu lançamento mais recente, ‘Nuang – Caminhos da liberdade’, ela conta a história da liberdade a partir dos olhos de uma criança, ressaltando elementos da cultura banto e já está sendo incorporado em duas escolas da Europa. E além das publicações a Piraporiando também realiza projetos culturais e educativos em diversos estados e países, alcançando aproximadamente 17 mil crianças diretamente e 6 mil educadores (familiares, professores) ao longo dos três anos de existência da Piraporiando.
– Minha paixão pela leitura é grande e o barato é incentivar a leitura. Sempre quis que outras crianças e adolescentes vissem a leitura como algo interessante. Então era isso que eu queria realizar com os projetos de incentivo – afirma a empreendedora, e, acima de tudo educadora, Janine Rodrigues.

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