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Dengue no Rio – estação de alerta para as pragas urbanas

Ao contrário do que se imagina, os casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti não diminuem no inverno. Muito pelo contrário, é justamente nesta época que os ovos eclodem e a transmissão de dengue, zika, malária e chikungunya acontece. Por muitos acreditarem que o pico de casos acontece no verão, a tendência é que a população não se preocupe tanto com a prevenção dentro de sua própria casa, o que piora consideravelmente a situação. Com as temperaturas mais baixas, estas e outras pragas continuam se proliferando e causando males para a nossa saúde. Mesmo no inverno, é importante manter o ambiente livre das baratas, percevejos, formigas, cupins, aranhas, pombos, principalmente em locais com grande fluxo de pessoas como restaurantes, shoppings, hospitais e hotéis.

Por exemplo, os casos de dengue no Rio de Janeiro este ano deixaram as autoridades de saúde pública em alerta, com vistas ao próximo verão. Somente em 2015 já foram notificados 48.797 casos suspeitos da doença no estado, de acordo com dados da  Secretaria estadual de Saúde. Os dados são seis vezes o registrado durante todo o ano de 2014, quando 7.819 casos foram notificados. O número vítimas fatais, de janeiro a julho deste ano já é superior ao total registrado em 2014, quando 10 mortes foram registradas. O órgão estadual, no entanto, confirma apenas 10 mortes também este ano.

Para Rogério Catharino Fernandez, presidente da ABCVP – Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas, as ações de prevenção ao devem ser feitas o ano inteiro. “Estatisticamente as ocorrências de dengue, por exemplo, são  maiores no inverno do que no verão. Isto ocorre pelo fato de que no verão, pelas condições climáticas ideais, o Aedes Aegytpi se reproduz mais e coincide no inverno sua maior transmissibilidade, pois nesta estação o vírus já deve ter circulado bastante e presente em varias fêmeas (forma que é hematófago) deste vetor, provocando então a transmissão de doença de forma mais maciça” afirma Rogério. Lembrando que a dengue é uma das doenças que pode levar à morte. Já os ratos são transmissores de várias doenças como a leptospirose, a peste bubônica, a hantavirose, entre outras, mas também causa danos a estruturas e a materiais industrializados, como fios e cabos. Estima-se que 25% dos incêndios classificados como de causas desconhecidas possam ser provocados por ratos ao roerem fios.

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Redação Rio Notícias

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