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Exames para prevenir a pré-eclâmpsia nas gestantes

Exames que podem prevenir a pré-eclâmpsia e reduzir o
risco de morte de gestantes chegam ao Rio de Janeiro

Doença que acomete mulheres grávidas, geralmente após 20 semanas de gestação, pode acarretar complicações graves, e até fatais para mães e bebês. Síndromes hipertensivas são principal causa de morte materna no Brasil

O Sérgio Franco Medicina Diagnóstica é o primeiro laboratório do Rio de Janeiro a contar com exames que auxiliam a prevenção da pré-eclâmpsia, doença na qual a gestante desenvolve principalmente hipertensão e perda de proteínas na urina. Trata-se da dosagem de PLGF (Placental Growth Factor / fator de crescimento placentário) e de PAPP-A (Proteína Plasmática Associada à Gravidez) que permitem a identificação destes biomarcadores no sangue materno antes mesmo dos primeiros sinais clínicos. De acordo com o artigo Pre-eclampsia treatment according to scientific evidence, em países desenvolvidos, aproximadamente 8% das gestantes vão desenvolver pré-eclâmpsia, sendo no Brasil uma das principais causas de morte materna. O exame de PLGF e PAPP-A contribuem para a triagem de gestantes de alto risco, reduzindo complicações tais como partos prematuros e os custos que estas intercorrências podem ocasionar. Uma boa avaliação no pré-natal está associada com redução de diárias de UTI e otimização do uso de materiais e medicamentos.

Para o ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, Heron Werner, a doença pode ser prevenida com uma intervenção medicamentosa precoce, contribuindo para redução de ocorrências maternas. “A prática estabelecida para o diagnóstico da pré-eclâmpsia é a aferição periódica da pressão arterial e exames laboratoriais. Ambos auxiliam na tomada de decisão do melhor momento para o parto”, afirma. Ainda de acordo com Heron Werner, o exame PLGF, ao avaliar a predisposição para a doença, contribui para o tratamento preventivo com medicamentos, reduzindo pela metade a incidência da doença.

Dentre as estratégias medicamentosas que visam a prevenção da anormalidade está a indicação de uso de AAS (Ácido acetilsalicílico) a partir da 16ª semana da gravidez, podendo reduzir em cerca de 50% a ocorrência de pré-eclâmpsia em pacientes de alto risco. De acordo com estudo da (ASPRE Trial), o medicamento apresentou benefício maior que 50% para mulheres que já possuem risco elevado detectado pelos níveis de PLGF e PAPP-A, chegando a 82% de redução da anormalidade.

A pré-eclâmpsia é uma manifestação associada com aumento da pressão arterial e proteinúria (perda de proteínas na urina), ocorrendo principalmente após a 20ª semana de gestação. O prognóstico pode ser adverso levando ao maior risco de prematuridade e morte fetal. Isso porque a doença impede que o bebê receba a quantidade de nutrientes e de oxigênio necessária para seu desenvolvimento adequado. Já a gestante, pode ter complicações neurológicas, renais, descolamento prematuro da placenta entre outros. Caso a pré-eclâmpsia evolua para eclâmpsia, os riscos para a gestante e o bebê são ainda mais severos.

O PLGF e o PAPP-A podem ser realizados em qualquer unidade do Sérgio Franco por meio da coleta de exames de sangue materno, que não oferecem nenhum risco à saúde da gestante ou do bebê. Os especialistas recomendam que a coleta seja realizada a partir da 11ª semana da gestação, fase em que já é possível indicar a probabilidade de desenvolvimento de doenças.

A triagem efetiva para a pré-eclâmpsia é realizada pela combinação de três fatores. Primeiro com os marcadores biofísicos que analisam a pressão arterial média (PAM) e índice de pulsatilidade das artérias uterinas (IP) ao Doppler colorido; segundo com os marcadores bioquímicos (PLGF e PAPP-A). E, por último, informações sobre a gestante como idade, peso, etnia e histórico de saúde e de gestações anteriores.

Fatores de risco

As grávidas devem se atentar aos fatores de risco que podem resultar em pré-eclâmpsia, como primeira gestação, gravidez após os 40 anos, ocorrência da doença em parentes de 1º grau, gravidas fumantes, mulheres que sofrem com hipertensão, insuficiência renal, diabetes ou síndrome antifosfolipídeo, gestação gemelar e também gravidez depois de dez anos do nascimento do último filho.

Sinais de alerta

As grávidas que apresentarem hipertensão, urina espumosa, inchaço, fortes dores de cabeça, alterações na visão, dores fortes nas costelas, amnésia, convulsão e ansiedade devem procurar um especialista, que pode dar a melhor orientação sobre o que fazer, solicitar exames e, com o diagnóstico, indicar o tratamento mais adequado para o caso.

Sobre o Sérgio Franco

O Sérgio Franco é, há quase 80 anos, referência em Medicina Diagnóstica no estado do Rio de Janeiro. O laboratório possui corpo clínico altamente especializado e tem como objetivo oferecer atendimento com excelência na realização de exames laboratoriais e de anatomia patológica, inovando continuamente para proporcionar cada vez mais confiança e boas experiências para os pacientes. Com 60 unidades, o laboratório também oferece exames voltados para medicina personalizada, por meio da marca GeneOne, com foco em cardiogenética, oncogenética e doenças raras.

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Redação Rio Notícias

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