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Moradores criticam que “Operação Méier Presente” não reprime como no início

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Por: Ricardo Albuquerque

Durou pouco…

Os elogios foram muitos e comparando com outros bairros a região do Grande Méier teve um índice de violência e desordem menor. Porém, do começo, em dezembro de 2015, até o momento, setembro de 2016, a sensação de moradores é de que a ação já não é a mesma.
– Está parecendo um trabalho mais visual, para constar, mas, podia melhorar a preocupação com os problemas diários como a limpeza, evitando que as pessoas joguem lixo nas ruas. Um olhar mais atento ao trânsito, pois algumas ruas da região não possuem semáforo e quase ninguém respeita a faixa, poluição sonora e etc. Estar mais presente mesmo no bairro – sugere o publicitário Aleph Bonn, 30.
A quantidade de ambulantes pela Rua Dias da Cruz sem licença, inclusive vendendo produtos falsificados, além de carros nas calçadas (FOTO com a viatura ao lado) é outra questão que continua atrapalhando deficientes e mães com bebês.
– Aumentou muito a quantidade de camelôs. Poderiam manter o objetivo inicial, mas para outros desafios não bastaria, pois, existem situações e condutas diferentes para cada tipo de crime e infração – ressalta o acadêmico de engenharia Gilberto Lopes.
Já o argentino Roberto Rosales, que adotou o Brasil, vê os policiais atuando, “tenho visto principalmente nas ruas principais, com motocicletas, parando suspeitos”. Diferente de Lopes que se sente bem mais inseguro agora do que no início da Operação Méier Presente.
– Eles conseguiram afastar o problema inicial de furtos e pivetes. Agora estão meio sem rumo, não sabem como agir. Falta direcionamento e diálogo com a prefeitura – opina o acadêmico da UERJ.

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