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Ampliação do Superporto Sudeste é discutida em audiência pública

A ampliação da capacidade operacional do Superporto Sudeste de 50 para 100 milhões de toneladas de minérios por ano, da empresa MMX, foi tema de uma audiência pública realizada nesta terça-feira, dia 29, no Iate Clube de Muriqui. O encontro é uma das etapas do processo de licenciamento ambiental e teve a participação do prefeito de Mangaratiba, Evandro Capixaba, do secretário de Meio Ambiente da cidade, Antonio Xavier, além de representantes dos setores envolvidos no empreendimento.
“Fiquei muito feliz em ver amigos pescadores, presidentes das associações, comunidade e vereadores se interessando pelo bem estar de nosso município. O projeto é maravilhoso, a obra é muito importante para a região, mas queremos um desenvolvimento sustentável, sem degradação ambiental, o que já está acontecendo. Nossos pescadores estão abandonando sua profissão para trabalhar em obras. Tenho 56 anos de idade e nasci nessa terra. Queremos ser tratados com mais carinho pela MMX. Aqui em Mangaratiba não viramos as costa para a empresa, queremos ser parceiros. Progresso sim, mas sem degradação”, conclui Capixaba.
A audiência foi presida pelo presidente da Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA) Antônio Carlos Gusmão, que logo no começo das discussões destacou que a concessão da licença prévia para a ampliação do Porto Sudeste é condicionada ao conhecimento dos impactos ambientais e sociais e ao esclarecimento das dúvidas da população.
Moradores, representantes do poder público, vereadores e presidentes de associações lotaram a quadra do clube para saber detalhes do projeto, dar sugestões, fazer perguntas e críticas. Durante o encontro, a MMX apresentou as informações do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) para a ampliação da capacidade operacional do terminal portuário para 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Luciano Ferreira, diretor do projeto sudeste da MMX, ressaltou que vai ser necessária a construção de mais um píer para atracar os navios, mas não haverá dragagem.
O Coordenador do grupo de trabalho do Inea, Maurício Couto, ressaltou que todas as manifestações serão incorporadas ao processo de licenciamento. “No fim desse prazo é elaborado um parecer técnico final pelo grupo de trabalho e encaminhado à procuradoria do órgão. Posteriormente, será enviado ao plenário da CECA e esse colegiado que determinará a licença ou não”.

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Redação Rio Notícias

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