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Os Índios Tupinambás

Na visão dos colonizadores europeus, os índios Tupinambás eram considerados aqueles índios que falavam qualquer variante do idioma tupi antigo.
E esses Índios, considerados pelos europeus como Tupinambás eram os povos tupiniquins, os tupinambás, tabajaras, tamoios, potiguaras, caetés, temiminós e tupinaés.
Ou seja, qualquer Índio que soubesse falar a variante do idioma tupi antigo, era considerado pelos colonizadores europeus como índio Tupinambá.

Mas justiça seja feita, os verdadeiros índios Tupinambás, habitavam duas regiões da costa brasileira:

A primeira região começava no Cabo de São Tomé (hoje estado do Rio de Janeiro), e se estendia até São Sebastião (atualmente Estado de São Paulo).

A outra região começava na margem direita do Rio São Francisco e se estendia até o Recôncavo Baiano. As duas regiões totalizavam cerca de 100.000 índios Tupinambás e formava a nação indígena que mais teve contato com os navegadores europeus.

A história do Brasil, do período pós-descobrimento, pode ser contada de duas formas:

A primeira, a visão dos Índios, conta quando os europeus chegam e começam a explorar o seu paraíso! A exploração do Ouro, das madeiras e outros recursos naturais.
Revelam que viviam em perfeita harmonia e imensa paz, em suas verdes, virgens e gigantescas florestas, até que os navegantes chegaram. E contam o que sofriam nas mãos dos europeus.

Mas, naquela época, os índios não eram nada de pacíficos… Segundo os europeus, as tribos eram muito primitivas, não conheciam a roda. Os atributos que dominavam era o fogo, a caça com arco e flecha e a pesca. Suas construções eram muito simples e eles não sabiam plantar para acolher pois não conheciam a agricultura, eles extraiam os alimentos diretamente da natureza. A explicação é muito óbvia: plantar pra quê, se a natureza era abundante?

Porém, o que muitos livros de história não falam é que as tribos que existiam eram todas inimigas. Uma tribo guerreava com a outra. Outra característica muito comum era o canibalismo de quase todas as tribos. Há livros europeus antigos que relatam histórias de “índios inimigos” capturados vivos, que passavam por todo um ritual, que durava vários dias, onde o prisioneiro era torturado e também passava por um período de “engorda” até ser levado para a fogueira vivo!

Os Índios Tupinambás não eram apenas canibais, mas cometiam também a antropofagia, ou seja, eles imaginavam que, ao se alimentar do corpo de uma pessoa, eles herdavam as suas forças, a inteligência e o conhecimento do inimigo.

Um aventureiro alemão de nome Hans Staden (1525-1576), resolveu ver com os próprios olhos como era a tal “Terra Brasilis”. Envolveu-se nos conflitos de tentativa de expulsão dos franceses. Se envolveu tanto que ficou nove meses escravo dos índios tupinambás. Foi sorte dele não ter sido transformado em alimento. Parece que estava predestinado a testemunhar o dia-a-dia e os costumes dos índios Tupinambás. Um certo dia conseguiu fugir para uma praia e retornou à Europa em navio francês (olha a ironia…). De volta, escreveu o livro ” História Verdadeira e Descrição de uma Terra de Selvagens, Nus e Cruéis Comedores de Seres Humanos, Situada no Novo Mundo da América, Desconhecida antes e depois de Jesus Cristo nas Terras de Hessen até os Dois Últimos Anos, Visto que Hans Staden, de Homberg, em Hessen, a Conheceu por Experiência Própria e agora a Traz a Público com essa Impressão “. Este longo título dava o tom dramático de uma história real, vivida pelo aventureiro alemão.

Hans com a sua história transformada em livro, acabou rico e famoso. O livro contava em detalhes como era realizado o ritual canibal dos índios tupinambás, além dos outros costumes.

Vale novamente lembrar que nem todas as tribos indígenas eram canibais.
Contudo, por causa das dificuldades encontradas pelos portugueses em escravizar e evangelizar algumas tribos, e também por serem bastante violentas, as levaram ao extermínio.

Nos dias de hoje, os povos Tupinambás são encontrados na vila de Olivença, estado da Bahia, e também no baixo rio Tapajós, estado do Pará.

Escrito pela Redação – Possui direitos autorais

Fonte da pesquisa: wikipedia

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Redação Rio Notícias

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