Guilherme Côrtes retorna aos palcos, apresentando seu novo show, intitulado “De volta ao começo”. Acompanhado de Cláudio Mendes (Direção musical e teclados), Vini Lobo (contrabaixo) e Leandro Osiris (bateria), Guilherme mescla composições inéditas de sua nova safra, privilegiando, ainda, sua porção intérprete, cantando o aspecto romântico da obra de seus compositores favoritos. De Herivelto Martins a Vander Lee, passando por Tom Jobim e Caetano Veloso, o show conta com a participação especialíssima do guitarrista Mauro Vieira, parceiro musical e arranjador de seu primeiro CD, lançado em 1999, no extinto “Mistura Fina”. O roteiro abrange músicas que vão do período do início do século passado até os dias de hoje.
O show conta a história de um de recomeço, o processo de seguir se reinventando para renascer. Autobiográfico, descreve ciclos que se esgotam dando lugar a paisagens que se descortinam renovadas. As canções recriam os impasses, os conflitos e as angústias que obrigaram o artista a se afastar dos palcos; comemoram seu reencontro com a música e, principalmente, o prazer de cantar. Este show é também uma ode ao amor romântico e ao lirismo: “O mundo anda muito violento, as pessoas estão brutalizadas e as relações esvaziadas. Isso se reflete nas artes e na música também. O objetivo deste show é trazer à tona a sensibilidade das pessoas através da delicadeza e do lirismo. Acredito que a nobreza dos sentimentos e sensações que as canções deste repertório evocam possa fazer, por tabela, com que a convivência dentro da nossa sociedade melhore e valores adormecidos como a solidariedade e a ética nas relações tenham mais chance de ressurgirem. As pessoas estão sempre na retranca, se protegendo, e as relações são sempre de competitividade, nunca de união. Acho que o mundo precisa de mais doçura, compreensão, respeito, gentileza e muito amor” – defende o artista.
O roteiro do show é composto por canções próprias e inéditas como “Estranho no Ninho”, “A Próxima canção” (dedicada à Maria Bethânia, intérprete preferida de Guilherme), “Tempestade e calmaria”, balada de melodia sinuosa, e a deliciosa valsinha “Cantiga de Brinquedo”. Também está no roteiro sua mais recente composição: o irreverente “Tango da Gira”, através do qual ele personifica, com muito humor, a síndrome do pânico, transformando-a numa mulher demoníaca, obsessiva e fatal. Eclético, o show traz o “swingado” “Samba Chinfrim” e a radiofônica balada “Lugar Nenhum”. De seu primeiro CD, Guilherme interpretará “Nós Dois”, “Solar”, e “Não Sei”, música vencedora de um concurso do “Multishow”, que teve um videoclipe gravado e produzido pelo referido canal televisivo.
Da cepa de compositores representantes dos mais variados estilos musicais estão “Lígia” (Tom Jobim), “Diamante Verdadeiro” (Caetano Veloso), “Iluminado” (Vander Lee), “Fica comigo esta noite” (Adelino Moreira e Nelson Gonçalves) e “Impossível acreditar que perdi você” (Márcio Greyck). No terreno das releituras, o artista transforma o samba-canção “Atiraste uma pedra” em um visceral tango com sotaque rock’n roll, fazendo jus à força dos versos da canção. Já “Linda Flor” (Henrique Vogler/Luiz Peixoto/Marques Porto) é redescoberta em um brejeiro fox. Curiosidade: Guilherme é sobrinho bisneto de Marques Porto, renomado redator do teatro de revista e um dos letristas desta e de muitas outras canções da época.
Guilherme Côrtes teve seu primeiro CD elogiado pela imprensa especializada (Revistas Showbizz – Março/2000, Backstage – Jan/2000 e Amiga – Maio/2000), que o considerou a nova revelação da MPB. Artistas como Rita Lee, Zeca Baleiro e Chico César também aprovaram o resultado do trabalho.
Críticas:
“Guilherme Côrtes é um representante da música romântica popular puxando para o pop, tendo inclusive um CD ultraprofissional lançado”.
(Jornal “O Globo” Julho/2003 – Segundo Caderno – Hugo Sukman)
“MPB com lirismo… em que se pode destacar sua voz, de rara afinação.”
(Showbizz março/2000 – Pedro Só)
“Guilherme agrada pela simplicidade e verdade com que canta. Um bom disco, de um bom compositor que merece nossa atenção.”
(Backstage janeiro/2000 – João Marcelo Oliveira)
“Guilherme Côrtes lança seu álbum homônimo de estréia, fortificando ainda mais a nova safra da música popular brasileira.”.
(Amiga maio/2000 – Cláudio Hollanda)
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