Empreendedorismo

Veja 7 dicas de empresários jovens para quem quer empreender antes dos 30

Cerca de 30% da população entre 18 e 24 anos fechou 2020 desempregada

Começar um novo negócio com menos de 30 anos é sempre um desafio. Pouco capital para investimentos e a baixa experiência são só algumas dificuldades do grupo. Mesmo assim, em 2018, um estudo da GEM (Global Entrepreneurship Monitor) identificou que o número de empreendedores entre 18 e 24 anos tinha aumentado mais de 17%, muito impulsionado por sonhos ou pela falta de oportunidades para um emprego formal.

Durante a pandemia esse número tende a crescer com o aumento do desemprego. Nesse período, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou as maiores taxas de desemprego da história, desde 2012. Os jovens de 18 a 24 anos foram um dos mais afetados e chegaram ao fim do ano passado com 29,8% do grupo desempregado, ficando atrás somente da população de 14 aos 17 anos, que registrou 42,7% de desemprego.

Para eles, empreender nessa idade pode ser a chance de mudar de vida, driblar a falta de oportunidades e até provar que suas ideias valem a pena. Seja fazendo bolos e quitutes para a venda, reparos de roupas ou até mesmo investindo em uma franquia, muitos deles deram um jeito para se reinventar e encontrar novas formas de renda. Apesar da falta de experiência, alguns desses jovens empresários conseguiram alcançar sucesso no próprio negócio. Com isso, confira sete dicas de jovens que empreenderam na pandemia para quem quer começar a empreender antes dos 30 anos.

Veja 7 dicas de empresários jovens para quem quer empreender antes dos 30

Estude e domine o negócio

Essa é a dica do Gabriel Prado, que começou a trabalhar como vendedor em um quiosque dentro do shopping. Aos 24 anos, com a pandemia, o fechamento dos shoppings e o desemprego, ele juntou as economias com a mãe e decidiu realizar o sonho de ter o próprio negócio no setor de vestuário. Depois que conheceu a TFlow, rede de franquias especializada em moda masculina (camisetas, camisas, calçados, acessórios e moda infantil), se apaixonou pela marca e conceito da franquia e não pensou duas vezes em fazer o investimento. Aos 25 anos, o paranaense conta que foi interessante iniciar o negócio nessa idade e explica que aprende bastante todos os dias sobre como gerir o próprio negócio. Para ele, o ponto chave para empreender nessa idade é estudar e entender o setor que está investindo. “Com conhecimentos sólidos do negócio, sabendo vender seu produto e enfrentar os desafios, como a própria pandemia, as chances do empreendimento crescer e se tornar firme no longo prazo são muito maiores”, finaliza.

Errar faz parte do negócio

A universitária de Direito, Manuele Mafra, mora em São Paulo há oito anos. Aos 24, ela conta que tinha o sonho de empreender com beleza desde os 20 anos, quando começou a vender docinhos para amigos e parentes. Junto com o namorado, começaram a estudar como seria abrir um negócio próprio. Incentivada pelos pais e pela vontade de construir um futuro juntos, o casal decidiu investir num empreendimento ainda na universidade. Ela conta que os desafios foram gigantes, desde a crítica de pessoas mais velhas e colegas até a tomada de decisão de assumir o risco do investimento. Depois de muita pesquisa decidiram abrir uma esmalteria e descobriram a Turquesa Esmalteria, rede de franquias especializada em beleza e estética, com serviços de manicure e depilação, entre outros. Decididos em mudar o rumo das próprias vidas, os dois inauguraram em novembro uma unidade da franquia em São Paulo. Manuele conta que o apoio da franqueadora foi muito importante para começarem o empreendimento. Para os novos empreendedores, ela aconselha a não menosprezar os erros. “Foi difícil para mim aceitar que errar também faz parte da evolução de um negócio. O erro é um gatilho para me manter com energia e motivação todos os dias e faz parte de um processo para alcançar o sucesso. Quanto mais rápido você erra, mais rápido você conserta esse erro e evolui na mesma velocidade”, completa. Para o futuro, a ideia é abrir mais unidades não só em São Paulo como em outros estados.

Conheça seu público

Andercleyson sempre teve o sonho de empreender. Aos 25 anos, ele se tornou franqueado da Bem Seguros e Crédito, franquia especializada em soluções financeiras. Para o empresário, abrir o próprio negócio é a possibilidade de realizar os próprios sonhos e desejos e por isso se interessou em empreender. Mas, a decisão veio após descobrir o franchising, a Bem Seguros e Créditos e os benefícios de abrir uma franquia, como usar uma marca existente com força e o apoio da franqueadora na expansão. “Uma dica valiosa para ter sucesso em um empreendimento, é conhecer o seu público, antes de qualquer coisa”, explica. Além disso, pesquisar o mercado, os concorrentes e as táticas de negócios e vendas podem ser definitivos para o crescimento.

Teste suas ideias e invista em networking

Desde os 23 anos, Lucas Vaz já era empreendedor. No meio da faculdade de administração começou um projeto para lançar uma startup, e desde esse momento não parou mais. O projeto não deu certo, mas a vontade de empreender não morreu. De um negócio de câmeras de segurança, oficina para idosos, de meditação, até venda de equipamentos ortopédicos, Vaz nunca teve medo de começar de novo e aprender com os erros e acertos de cada negócio. Para ele, a principal dificuldade de empreender é tomar decisões, fazer investimentos certos e fazer networking, já que as portas não se abrem tão facilmente para os novatos.

Hoje, aos 27 anos, ele é franqueado da Alfred Delivery, startup que trabalha com entregas de todos os tipos de produtos (comida pronta, supermercado, materiais de construção e até mesmo pipoca de cinema), e reconhece a importância de uma franqueadora para ter maior presença no mercado e algumas ‘portas abertas’. Para os jovens empresários, Vaz indica não ter medo de inovar e de tirar as ideias do papel. “Ter tantos negócios sendo jovem me ensinou muito, principalmente a não ter medo de colocar minhas ideias em prática. Afinal, a gente nunca sabe quando uma ideia vai dar certo, é o mercado que vai moldar ela e indicar se vai ter sucesso ou não”, comenta. Além disso, ele recomenda investir em networking e aprender com os mais experientes, ouvindo podcasts e lendo bastante para adquirir novos insights de negócios.

Ame o que você faz!

Aos 23 anos, os maiores conselhos que a franqueada da Vida Leve Bárbara Ramos pode dar é ter paixão pelo trabalho e estar preparado para altos e baixos. “Existem dias maravilhosos, mas outros nem tanto. Trabalhar com comércio é lidar com o imprevisível, por isso é preciso ter amor pelo que se faz. Como eu já era vegana, fez todo sentido investir em uma franquia de produtos saudáveis e isso é algo que faz dos meus dias mais leves”, comenta. Ela conta que começou a empreender em agosto de 2020, bem no meio da pandemia, e que contar com a ajuda e o suporte de uma franqueadora foi fundamental para enfrentar a crise. “O franchising é super interessante neste sentido de oferecer todos os direcionamentos desde a montagem à operação do negócio”, finaliza.

Persistência

Josiel Rocha quis mudar seu destino aos 17 anos, quando saiu do interior para tentar novas oportunidades na capital. Depois de sete anos tentando uma nova vida e aos 24 anos de idade, Rocha decidiu investir em uma franquia da MaxiPay, fintech que atua com máquinas de cartão, empréstimos e conta digital que opera por meio de franquias. Hoje, aos 27 anos, o jovem empreendedor indica que o maior conselho para as novas gerações que estão no início de um empreendimento é persistir e ter foco nos objetivos. “Não basta sonhar, tem que correr atrás e tirar os sonhos do papel. Eu batalhei muito para começar meu próprio negócio, mas não desistir fez toda a diferença na minha trajetória”, comenta.

Resiliência

Murilo Conti tinha 23 anos quando começou a empreender. Cansado de assistir às aulas na universidade e não ter um retorno imediato. Conti se juntou a um sócio, que tinha 25 anos na época, e os dois decidiram investir em uma franquia da UpCharger, rede de franquias de publicidade em terminais de recarga (com telas de LED) para celulares e tablets. Ele conta que no início foi bem difícil por conta da pouca experiência no mercado de trabalho e a barreira de idade criada com outros empreendedores. Hoje, aos 30 anos, mais maduro, ele encontrou formas de compartilhar ideias e executar um fluxo mais fluido de trabalho. Para empreender, Conti aconselha a ser resiliente. “É necessário gostar muito do que se faz, ter resiliência, saber que irá errar muito e, acima de tudo, saber ouvir”, comenta. O empresário também indica empreender em uma área que você já conhece, “se já tiver trabalhado na área, por exemplo, os conhecimentos vão te auxiliar na hora de empreender”, finaliza.

Imagens: Divulgação / Assessoria de imprensa

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Redação Rio Notícias

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