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Volta às aulas: Prefeito diz que rede privada quer retorno em agosto

A intenção dos representantes do ensino privado é a volta às aulas presenciais a partir de 03 de agosto. Foi isso que o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro informou em entrevista coletiva. Ainda de acordo com o Prefeito o retorno da rede privada de ensino será facultativo, ou seja, tanto professores, quanto funcionários e pais de alunos retornarão se desejarem. No entanto ele ressaltou que esta volta às aulas será sob “regras rígidas de vigilância Sanitária”. Quanto à rede Municipal de ensino nada está definido para a volta

 – Tive este encontro com representante das escolas privadas, que querem a volta às aulas de maneira voluntária no dia 3 de agosto. A volta nas escolas públicas ainda será debatida e eu anuncio para vocês – comentou Crivella

Prefeito diz que retorno da rede de ensino do Município não foi definido. Imagem: Reprodução da TV

Apesar da indefinição Secretaria Municipal de Educação  apresenta plano de volta às aulas

Além da indefinição da Prefeitura quanto ao retorno da volta às aulas presenciais no ensino público municipal, pais de alunos não sentem-se seguros. Entrevistados pelo RIO NOTÍCIAS afirmaram não crer que a Prefeitura vá ter condições de organizar as escolas, e, inclusive, oferecer acompanhamento e material de de higiene e saúde tanto para professores quanto para crianças.Tenho três filhos em escolas públicas e normalmente não vemos organização. Imagine em tempos de Pandemia, com as crianças aglomeradas. Elas não sabem o que é ‘manter distanciamento’. E vão ser acompanhadas constantemente para lavar as mãos e usar álcool gel? Duvido” – questiona o bancário Tiago Castro.
De acordo com proposta de volta às aulas do ensino público, apresentada pela SME, o retorno seria gradual, também a partir de 03 de agosto. Sendo assim um grupo de trabalho foi organizado pela Prefeitura, junto com professores, com previsão de volta apenas das equipes gestoras. No entanto docentes e os representantes da administração municipal não chegaram a um  consenso. – Nós, do Sepe, e outras entidades do Grupo de Trabalho pedimos para constar em ata que não concordávamos com a volta às aulas, que vai significar propagação da doença pelo que a gente está vendo nas informações vindas de órgãos de saúde principalmente a Fiocruz – afirmou Maria Eduarda Quiroga, representante do Sindicato estadual dos profissionais da Educação (Sepe) no Grupo de Trabalho.
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